O SURGIMENTO DA HUMANIDADE NA TERRA
A História inicia com o surgimento do Homem
na Terra e o inicio da civilização no continente Africano.
A África, berço da humanidade, também desenvolveu tecnologias fundamentais para a cultura humana.
A civilização banta surgiu por volta de 2000 a.C , os bantos partiram do atual sudeste de Nigéria.
Banto ou bantu é um termo utilizado para se referir a um tronco linguístico, ou seja, é uma língua que deu origem a diversas outras línguas no centro e sul do continente africano. O termo acabou sendo aproveitado para se referir ao conjunto de 300 a 600 grupos étnicos diferentes que povoam a mesma área. Trata-se de uma classificação baseada na semelhança linguística, e por isso, a palavra banto não se refere a um povo, nem sequer a uma etnia.
O Período Paleolítico, tivemos a descoberta do fogo;
O Período Neolítico, ocorreu a revolução agrícola; domesticação animais, e começos da praticar do plantio de espécies vegetais.
Na Idade dos Metais: fundição dos metais o início da fabricação de instrumentos, e à 4 mil a.C. o aparecimento das primeiras civilizações.
A civilização banta surgiu por volta de 2000 a.C , os bantos partiram do atual sudeste de Nigéria.
Os bantos formam um grupo étnico africano que Habitam a região da África ao sul do Deserto do Saara.
Os bantus tinha uma vida social intensa, eles viviam em grupos,ou comunidades estas comunidades podiam ser familiar, com o clã, em tribo, reino,até mesmo formado um Império ou uma confederação de reinos. Nenhum bantu não vivia sem sua família; sem seu grupos social.
As famílias e os clãs são células iniciais, vivificantes e essencialmente comunitárias que definem a cultura do indivíduo bantu. Por este motivo, não se pode conceber nem explicar o indivíduo bantu isolado numa comunidade. O respeito entre os indivíduos e consideração parentesca, onde se geram as estruturas sociais e o ambiente cooperatismo. Outro fato da realidade religiosa e o místico participante constitutiva estabelece um amplo sistema operativo, fundamento da organização social, ao situar todos os indivíduos dentro de um contexto de relações vitais e mútuas e de comportamentos funcionais e decisivos para a subsistência individual e comunitária. Assim, a sociedade bantu se vai alargando em círculos concêntricos escalonados, sobrepostos e cada vez mais amplos, apoiados nas famílias, como núcleo e células base.
No entanto, ao conjunto de varias famílias se forma um clã. Quando vários clãs sentem uma origem comum, irmanados pela mesma língua, religião, tradições, costumes e espalhados por regiões contiguam, dão origem a tribo.
Ao conjunto de várias tribos, com afinidades linguísticas, geográficas ou interesses comuns, podem estruturar um reino. Assim aconteceu com os grandes impérios negros pré-coloniais que se formaram a partir da integração, conquista ou confederação de vários reinos.
Portanto, como já dissemos, a primeira célula social bantu é a família elementar, conjugal, nuclear ou reduzida que compreende pai, mãe e filho. Mas essa não é a verdadeira família bantu.
Os bantus tinha uma vida social intensa, eles viviam em grupos,ou comunidades estas comunidades podiam ser familiar, com o clã, em tribo, reino,até mesmo formado um Império ou uma confederação de reinos. Nenhum bantu não vivia sem sua família; sem seu grupos social.
As famílias e os clãs são células iniciais, vivificantes e essencialmente comunitárias que definem a cultura do indivíduo bantu. Por este motivo, não se pode conceber nem explicar o indivíduo bantu isolado numa comunidade. O respeito entre os indivíduos e consideração parentesca, onde se geram as estruturas sociais e o ambiente cooperatismo. Outro fato da realidade religiosa e o místico participante constitutiva estabelece um amplo sistema operativo, fundamento da organização social, ao situar todos os indivíduos dentro de um contexto de relações vitais e mútuas e de comportamentos funcionais e decisivos para a subsistência individual e comunitária. Assim, a sociedade bantu se vai alargando em círculos concêntricos escalonados, sobrepostos e cada vez mais amplos, apoiados nas famílias, como núcleo e células base.
No entanto, ao conjunto de varias famílias se forma um clã. Quando vários clãs sentem uma origem comum, irmanados pela mesma língua, religião, tradições, costumes e espalhados por regiões contiguam, dão origem a tribo.
Ao conjunto de várias tribos, com afinidades linguísticas, geográficas ou interesses comuns, podem estruturar um reino. Assim aconteceu com os grandes impérios negros pré-coloniais que se formaram a partir da integração, conquista ou confederação de vários reinos.
Portanto, como já dissemos, a primeira célula social bantu é a família elementar, conjugal, nuclear ou reduzida que compreende pai, mãe e filho. Mas essa não é a verdadeira família bantu.
Por uma razão, as
famílias nucleares, unidas e integradas entre si, são o fundamento
da solidariedade que dá origem às instituições sócio-políticas
as quais não são mais do que o alargamento do núcleo primário.
Este, como não se pode bastar a si mesmo, para ser amparado, precisa de se apoiar em grupos mais amplos e organizados.
Este, como não se pode bastar a si mesmo, para ser amparado, precisa de se apoiar em grupos mais amplos e organizados.
Esta família não
forma um grupo autônomo. Vive imersa e depende do sistema de
parentesco, da família alargada e do clã. Contudo, que família ou
o clã é o elemento básico das estruturas sociais e, pelas
alianças matrimoniais, da a origem às alianças políticas.
A família nuclear é o
pilar da sociedade bantu, embora não se possa conceber separada dos
círculos mais amplos e fecundos: família alargada, clã e tribo. A
família isolada, individualizada, fechada sobre si mesma e autônoma,
não existe.
O bantu não a concebe, pois os princípios de consanguinidade e de participação vital não a admitem. Além disso, as condições econômicas, climáticas e geográficas impedem o seu isolamento. Por isso é que se disse que a verdadeira família bantu não é a nuclear ou reduzida, mas sim a alargada. Pois o bantu precisa viver em conjunto, participar,se sentir amparado e acolhido num grupo numeroso e defender da magia ou do homem. A participação vital como núcleo e seiva da cultura, impõe uma vida comunitária e acomodar no grupo, participando da mesma corrente vital comunicada pelo sangue.
O bantu não a concebe, pois os princípios de consanguinidade e de participação vital não a admitem. Além disso, as condições econômicas, climáticas e geográficas impedem o seu isolamento. Por isso é que se disse que a verdadeira família bantu não é a nuclear ou reduzida, mas sim a alargada. Pois o bantu precisa viver em conjunto, participar,se sentir amparado e acolhido num grupo numeroso e defender da magia ou do homem. A participação vital como núcleo e seiva da cultura, impõe uma vida comunitária e acomodar no grupo, participando da mesma corrente vital comunicada pelo sangue.
Somente no matrimonio,
na família elementar, o homem e as mulheres realizam a mais profunda
aspiração da sua existência: prolongar, reviver, assegurar a
sobrevivência. Da mesma forma que satisfazem as esperanças das suas
comunidades: crescer, enriquecer e assegurar o patrimônio social,
político e religioso.
O cerne da família banta é matriarcal e alongada.O bantu goza de uma comunidade muito ampla que lhe proporciona o deleite de viver sempre em família.
Por uma razão, as
famílias nucleares, unidas e integradas entre si, são o fundamento
da solidariedade que dá origem às instituições sócio-políticas
as quais não são mais do que o alargamento do núcleo primário.O cerne da família banta é matriarcal e alongada.O bantu goza de uma comunidade muito ampla que lhe proporciona o deleite de viver sempre em família.
Este, como não se pode bastar a si mesmo, para ser amparado, precisa
de se apoiar em grupos mais amplos e organizados.
As diversas famílias
alongadas formam uma densa rede totalizante que, à base de
comunidades e solidariedades, estrutural a sociedade que se compra em
ser essencialmente comunitária.
Assim, os membros se tratam como parentes. Chamam os mais idosos de pai ou tio como os da mesma idade de irmão ou primo. Sem se importarem com a proximidade do parentesco, as designações de “pai” e “irmão” vão-se alargando indefinidamente. Os bantu encontram pais e irmãos nos lugares mais afastados.
Assim, os membros se tratam como parentes. Chamam os mais idosos de pai ou tio como os da mesma idade de irmão ou primo. Sem se importarem com a proximidade do parentesco, as designações de “pai” e “irmão” vão-se alargando indefinidamente. Os bantu encontram pais e irmãos nos lugares mais afastados.
Banto ou bantu é um termo utilizado para se referir a um tronco linguístico, ou seja, é uma língua que deu origem a diversas outras línguas no centro e sul do continente africano. O termo acabou sendo aproveitado para se referir ao conjunto de 300 a 600 grupos étnicos diferentes que povoam a mesma área. Trata-se de uma classificação baseada na semelhança linguística, e por isso, a palavra banto não se refere a um povo, nem sequer a uma etnia.
O povo bantus conheciam da metalurgia, alguns povos bantos praticavam a caça com utilização de rede, armadilha de laço, arco e flecha, armadilhas cavadas no chão e até um tipo de espingarda. Também praticavam a pesca e a olaria; faziam trabalhos em folha de palmeira; carpintaria; tecelagem; curtiam peles; faziam escultura e gravação em marfim e madeira e preparavam bebidas alcoólicas.
REI e RAINHA DO CONGO PERTENCENTE AO IMPÉRIO BANTUS
Fabricavam um tipo de pólvora usando uma cana chamada djeredjere e uma espécie de casca chamada uunga, que se formava sobre rochas. Praticavam a agricultura e a pecuária. Todas essas atividades e técnicas foram trazidas para o Brasil.
Os povos bantos também já conheciam a tecelagem. Produziam panos de algodão de ótima qualidade, que eram exportados para a Europa desde o século XII. Além do algodão, usavam as fibras de uma palmeira chamada ráfia para fabricar um tecido conhecido como pano de palha.
Os bantos chegaram a constituir o Reino do Congo, que envolvia grande parte do
noroeste do continente africano.
No século IX, várias cidades bantas, ligadas aos portos de comércio no litoral do Oceano Índico, prosperaram e muitas delas foram citadas pelos escritores da época (que as comparavam com os mais ricos centros comerciais do mundo), onde era possível comercializar marfim, ouro, pedras preciosas, ferro, couro e escravos.
No século IX, várias cidades bantas, ligadas aos portos de comércio no litoral do Oceano Índico, prosperaram e muitas delas foram citadas pelos escritores da época (que as comparavam com os mais ricos centros comerciais do mundo), onde era possível comercializar marfim, ouro, pedras preciosas, ferro, couro e escravos.
No passado ele viviam em aldeias que eram
governadas por um chefe. O rei Banto era chamado de Manicongo, as pessoas do
reino acreditavam que o manicongo tinha poderes que ajudava na colheita,
guerras e saúde
Principais
línguas bantas:
-
Lingala- Luaganda; Quicongo; Cinianja;
Xichona; Ndebele; Zulu; Suazi; Xhosa
Eles eram agricultores cultivavam sorgo melancia, jiló, feijão-fradinho, maxixe e dendezeiro.
Eram também caçadores, pescadores, coletores e criadores. Conheciam a metalúrgica, caçadores, pescadores, coletores e criadores (por exemplo, de galinha d'angola).
PLANTAÇÃO DE SORGO É MOÍDO PARA FAZER PÃO
PLANTAÇÃO DE SORGO É MOÍDO PARA FAZER PÃO
CULTIVO DE MAXIXE
GALINHA D'ANGOLA
Banto
ou bantu é um termo utilizado para se referir a um tronco linguístico, ou seja,
é uma língua que deu origem a diversas outras línguas no centro e sul do
Continente Africano. O termo acabou sendo aproveitado para se referir ao
conjunto de maio ou menos de 600 grupos étnicos diferentes que povoam a mesma área.
Trata-se de uma classificação baseada na semelhança linguística, e por isso, a
palavra banto não se refere a um povo, nem sequer a uma etnia, mas, sim a um idioma.
FIGURA DE UM DOS REIS DO CONGO
FIGURA DE UM DOS REIS DO CONGO
Entre
os diversos estados bantos, destacou-se um grande reino, o reino do Congo, que
dominava grande parte dos atuais Congo e Angola. Outro importante reino se
localizava na região entre Zimbábue e Moçambique. Lá, o povo shona fundou o
Império Monomotapa ou Mwenemutapa, sendo que ainda hoje podemos ver as ruínas
das imponentes muralhas de sua mais importante cidade, Grande Zimbábue,
construída no século XIII.
No
século IX, várias cidades bantas estavam ligadas ao comércio do Oceano Índico,
comparadas aos mais ricos centros comerciais do mundo, onde se comercializava
marfim, ouro, pedras preciosas, ferro, couro e escravos. Os maiores centros
eram Mogadíscio (capital da Somália), Quiloa (Tanzânia), Malindi (Quênia) e
Sofala (Moçambique).
UTENSÍLIOS ANTIGOS DE FERROS
Nas antigas sociedades africanas, o ferreiro não era visto apenas como um homem que dominava uma técnica. Artífice do ferro, era um personagem de alta estirpe. Um técnico, artista e mago.
OS BANTUS DO ZIMBÁBUE
Entre os rios Zambeze e Limpopo, o povo shona fundou o
Império Monomotapa ou Mwenemutapa, sendo que sua mais importante cidade era a
Grande Zimbábue que foi construída no século XIII. Atualmente somente tem as muralhas em ruínas.
O
líder político monomotapa tinha o título de "senhor dos vencidos", e
governava a partir da Grande Zimbábue. Eles controlavam ricas jazidas de
ouro e de sal, além de serem excelentes caçadores de elefantes. E também eles enviavam marfim, ouro, sal e escravos para o litoral e compravam tecidos
indianos, porcelana chinesa, vidro da Síria.
Nas antigas sociedades africanas, o ferreiro não era visto apenas como um homem que dominava uma técnica. Artífice do ferro, era um personagem de alta estirpe. Um técnico, artista e mago.
Atualmente ainda muitas regiões da África banta, os
ferreiros ainda constituem uma categoria à parte, uma verdadeira casta. Eles
não apenas monopolizam a tecnologia como desempenham os papéis de curadores de
doenças e oficiantes em cerimônias e rituais.
Os
bantos predominavam entre os africanos escravizados trazidos para o Brasil. Os
negros provenientes do Congo e de Angola eram comprados no Rio de Janeiro, nos
mercados de Valongo, na atual zona portuária da cidade. Dali eram levados para
as regiões das minas e dos diamantes e para as fazendas, onde eram os
responsáveis pelo abastecimento de ferramentas como machados, enxadas e foices
e instrumentos usados para a manutenção dos engenhos de açúcar.
Durante
muito tempo no Brasil os trabalhos manuais eram considerados menos dignos e
importantes, por isso, eram feitos pelos escravos e imigrantes pobres. Com o
fim da escravidão, esses africanos e seus descendentes brasileiros se tornaram
maioria entre os aprendizes e mestres dos ofícios artesanais. Ainda hoje,
muitos afrodescendentes continuam a trabalhar como ferreiros. Alguns se dedicam
a fabricar não apenas portas e grades, mas também esculpem figuras e símbolos
associados à sua religiosidade, um tipo de trabalho que requer muitos
conhecimentos e maestria no ofício.
O GRANDE IMPÉRIO BANTO
Conheciam a metalurgica do ferro. Praticavam
religiões tribais, onde grande ênfase era dada ao culto a seus antepassados.
Nesse processo de expansão pelo continente africano, mataram, expulsaram ou se
fundiram às populações nativas, que eram aparentadas aos atuais povos de
línguas que habitam algumas regiões do sul da África, como a Namíbia. Como
resultado, o sul da África quase inteiro fala hoje idiomas bantos.
Nesse processo de expansão, surgiram
desenvolvidas civilizações de língua banta. A partir do século VII, o islamismo
começou a se propagar pela costa leste africana, difundido por comerciantes
árabes. Na região, o islamismo se fundiu aos costumes nativos bantos, gerando
uma forma particular de islamismo, menos erudito e com a utilização de
atabaques.
UM DOS REIS DO CONGO
O reino do Congo não tinha um exército permanente, por isso o rei precisava contar com a colaboração das aldeias no fornecimento de guerreiros para os conflitos com povos vizinhos, que tinham como principais objetivos: a captura de escravos e a cobrança de tributos. Além disso, todas as aldeias tinham que pagar tributo ao Rei, em troca de proteção.
UM BRASÃO DO REI DO CONGO
O PRIMEIROS CONTATOS DOS AFRICANOS COM OS PORTUGUESES.
As relações entre
portugueses e africanos iniciou-se no século XV, principalmente com Angola.
Quando o português Diogo Cão chegou à foz do Rio Zaire, no Congo, em 1483, a
região era formada por diversas províncias. Elas compunham um reino forte e
eram chefiadas por um mani (rei), auxiliado por um conselho de nobres, dividido
por atribuições: militares, jurídicas, de coleta de impostos etc. O governo
central era exercido a partir da capital mzamba Kongo; posteriormente mudou de nome
para São Salvador pelos lusitanos; e a unidade da confederação era mantida pelo
monarca com o apoio das linhagens nobres, que estabeleciam alianças entre si
por meio de casamento e relações comerciais.
A nobreza vivia nas cidades
do reino congolês e utilizava mão de obra escrava na exploração das minas de
sal e de metais, no cultivo agrícola de suas terras e no trabalho doméstico (destaque
para as escravas concubinas, que geravam filhos para o clã masculino,
diferentemente dos casamentos entre as linhagens, que geravam filhos para o clã
feminino). Os cativos também formavam o exército real e eram resultado das
capturas em guerra e das sanções contra os aldeões.
MURALHARA EM RUÍNAS
MURALHARA EM RUÍNAS
Quando os portugueses ali
chegaram, encontraram não só uma sociedade estruturada, mas também diversos
mercados regionais, que cresceram com o estreitamento das relações com os
lusos. Além do estabelecimento de um comércio internacional, os reis de
Portugal e do Congo trocaram embaixadas, que permitiram que um e outro reino
firmassem contatos linguísticos, culturais e religiosos. Um dos frutos desse
intercâmbio foi a conversão do rei do Congo e de outros nobres ao catolicismo, em
1491.
DESTRUIÇÃO DE REINOS NA AFRICA
DESTRUIÇÃO DE REINOS NA AFRICA
O primeiro mani convertido,
batizado de dom João I, sofreu grandes pressões por uma parte da nobreza, que
não aceitava a nova religião e resistia em aceitar a monogamia, já que a rede
de casamentos era fundamental para o estabelecimento de alianças. Após sua
morte, iniciou-se uma luta sucessória, até a ascensão de dom Afonso I, filho de
João, que reinou entre 1506 e 1543 e promoveu um verdadeiro aportuguesamento
das instituições políticas do reino, a ponto de os nobres passarem a ser
intitulados conde, visconde, duque, marquês... Essa política rendeu bons frutos
ao mani, pois mzamba Kongo, cidade de onde ele governava, tornou-se entreposto
obrigatório para a importação e exportação de mercadorias e escravos. E esse
foi um dos elementos que estabeleceram as condições para a colonização do
Brasil, assentada no tráfico negreiro e na cultura da cana-de-açúcar.
Durante a unificação das
coroas portuguesa e espanhola, entre 1580 e 1640, alguns colonos brasileiros
conquistaram contratos de Asiento que lhes concediam o direito de explorar
rotas do comércio com a África. Diferentemente dos traficantes portugueses, que
preferiam comercializar em feitorias, os brasileiros optaram por adentrar o
território angolano, onde podiam praticar o escambo longe do sistema de
vigilância e de monopólio do rei congolês. Acabaram, assim, segundo o etnógrafo
Jon Vansina, construindo “uma rede comercial impressionante”, que desfavorecia
o poder de mzamba Kongo.
Em 1482, o navegador português Diogo Cão chegou até o Reino do Congo. O Rei selou uma aliança com os portugueses, pois tinha interesse em aprender as tecnologias (militares e navais) portuguesas a fim de ampliar o seu poderia sobre os povos vizinhos. Esse o início do declínio do reino, que acabou servindo como um dos maiores fornecedores de escravos para o Império Português, ao mesmo tempo em que não obteve as tecnologias militares de que necessitava.
AS VIAGENS DESASTROSAS E CANSATIVAS DOS AFRICANOS
OS CONHECIMENTOS ADQUERIDOS
O conhecimento sobre o poder curativo das plantas é um dos muitos saberes que o Brasil recebeu dos africanos escravizados. Chás, remédios e unguentos aliviavam as dores do corpo e da alma. No conhecimento africano, banhos com ervas serviam para defender, limpar e purificar o corpo. As plantas também podiam ser usadas como descongestionante em inalações e, se queimadas, algumas delas serviam como incenso para trazer bons fluídos. Os africanos e seus descendentes se tornaram os médicos populares nas cidades brasileiras até o século XIX. Eram eles que acalmavam os atormentados, curavam os feridos e tratavam os picados por animais peçonhentos.
Depois de aprisionados em guerras entre os diversos povos na África, os africanos eram acorrentados e marcados com ferro em brasa, como forma de identificação. Então, eram vendidos aos comerciantes Portugueses, Espanhóis e Ingleses, até mesmo aos africanos que se estabeleciam no litoral da África e vinha para a América nos navios Negreiros.
AS CAPTURAS DE PESSOAS NA AFRICA
Os navios negreiros saiam da África com seiscentos escravos em média, embora esse número variasse de acordo com o tipo e o tamanho das embarcações. Receando as possíveis revoltas dos africanos durante a viagem, os traficantes trancavam eles nos porões dos negreiros.
PRONTO PARA SEREM EXPORTADOS E SEREM ESCRAVIZADOS
A viagem de Luanda (África) até Recife (Brasil) durava geralmente trinta e cinco dias. Até a Bahia, quarenta dias; até o Rio de Janeiro, cerca de dois meses.Os porões dos navios eram escuros, o espaço dos porões eram muito pequeno, o calor insuportável; a água era suja e o alimento insuficiente para todos. Além disto tudo apanhavam ao reivindicar alguma coisa.
Devido aos maus tratos e as péssimas condições do transporte, calcula-se que morriam de cinco a vinte e cinco por cento dos negros durante a viagem, sendo que os corpos eram lançados ao mar. Por isto, os navios negreiros eram chamados de “tumbeiros” (palavra referente a tumba) ou “túmulos flutuantes.
Ao desembarcar no Brasil, os africanos escravizado; aqueles poucos que sobreviveram da superlotação e exaustiva, eram amarados debaixo de um mangueiro e a única alimentação era a manga. Após de dias quando já com uma feição mais agradável, eram levados para o mercado de vendas para serem vendidos. Expostos aos compradores que pudessem analisar e verificar a mercadoria. A pessoa que ia comprar o escravos não comprava da mesma família.
OS
CONHECIMENTOS MILENARES
O
conhecimento sobre o poder curativo das plantas é um dos muitos saberes que o
Brasil recebeu dos africanos escravizados. Chás, remédios e unguentos aliviavam
as dores do corpo e da alma. No conhecimento africano, banhos com ervas serviam
para defender, limpar e purificar o corpo. As plantas também podiam ser usadas
como descongestionante em inalações e, se queimadas, algumas delas serviam como
incenso para trazer bons fluídos.
Os africanos e seus descendentes se tornaram
os médicos populares nas cidades brasileiras até o século XIX. Eram eles que
acalmavam os atormentados, curavam os feridos e tratavam os picados por animais
peçonhentos.
Os
africanos escravizados também usavam em suas práticas médicas a sangria,
utilizada na época em muitos lugares do mundo e considerada um recurso
terapêutico fundamental pela medicina europeia. Até hoje os conhecimentos sobre
as ervas são usados no Brasil pelos afrodescendentes. Passados de geração em
geração, esses saberes estão presentes principalmente no interior. Benzedeiras
e rezadeiras, conhecedoras de ervas e chás, continuam tratando as doenças do
corpo e da alma de brasileiros de todas as regiões do país.
O MERCADO ABARROTADO DE MERCADORIA.O MERCADO ERA NO MEIO D RUA. ESCRAVOS ERA A MERCADORIA.EXPOSTO NO MEIO DA RUA PARA SEREM EXAMINADOS.
CLASSIFICAÇÃO DOS ORIXÁS U DEUSES AFRICANOS
A presença do povo africano no Brasil começou por volta de 1532; Quando os portugueses começaram escraviza-los. Os povos escravizados foram para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste A escravidão negra africana no Brasil Colônia era através do tráfico de escravos nos navios negreiros, vinha trabalhar como escravos os engenhos.
PRIMEIRAS REGIÕES DO BRASIL QUE RECEBERAM ESCRAVOS
As primeiras regiões do Brasil que receberam os bantos para serem escravizados foi o estado de Bahia e Pernambuco.
O trafico de escravos deu muito lucro para os portugueses, muito mais do que o comercio de açúcar.
A escravidão no Brasil era uma lei permitida do inicio do século XVI até o fim do século XIX.
ESCRAVOS DESCARREGANDO NAVIO
Escravos descarregando os navios. Produtos que vinha da Europa ou de outras regiões.Trabalho que exigia muito esforço físico.
Os moveis geralmente vinha da Europa mas a madeira era do Brasil
ESCRAVOS DESCARREGANDO NAVIO
Escravos descarregando os navios. Produtos que vinha da Europa ou de outras regiões.Trabalho que exigia muito esforço físico.
Os moveis geralmente vinha da Europa mas a madeira era do Brasil
A escravidão era uma legalidade da época foi uma Lei que todos podiam ter escravos sendo ele da cor negra. Desde que tivesse o poder aquisitivo para comprar escravo, e podiam tratar seu escravo como quisesse, o escravo era propriedade.
Escravos descansando na casa de um senhor, no caminho para outra fazenda, 1830.
Escravos descansando na casa de um senhor, no caminho para outra fazenda, 1830.
Teve muito trafico interno no Brasil, por causa deste tráfico interno milhares de escravos foram levados de um lugar para outro e foram arrancados de seus locais de origem, e da companhia de seus familiares e do trabalho que estavam acostumados realizar.
Casamento de escravos cristãos.
A escravidão no Brasil era transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. Foi uma Lei que todos que tinha o direito de ter escravos sendo ele negro. Quem tinha poder aquisitivo podiam comprar e tratar seu escravo como quisesse, era propriedade do senhor; e nas minas de ouro.
Os cálculos sobre o número de pessoas transportadas como escravos variam muito. Estimasse que, entre 1550 e 1855, entraram pelos portos brasileiros 4 milhões de escravos, na sua grande maioria jovens do sexo masculino.
Os escravos revoltavam- se por muitas vezes por causa do tráfico interno no Brasil deslocava milhares de escravos de um lugar para outro. Na iminência de serem subitamente arrancados de seus locais de origem, da companhia de seus familiares e do trabalho com o qual estavam acostumados, muitos reagiram agredindo seus novos senhores.
SÉCULO XIX, ESCRAVO SENDO CASTIGADO.
Oficina de sapateiro, com escravo sendo castigado.
Muitas vezes, o resultado desses trabalhos deixa de ser apenas um objeto utilitário para se transformar em arte. De sapateiro e de ferreiros, transformam-se em artistas plásticos.
OBSERVEM A FOTO O ESCRAVO SENDO ACORRENTADO
TEM APROXIMADAMENTE COM 12 ANOS DE IDADE.
AS REVOLTAS DOS ESCRAVOS QUANDO ERAM TRANSFERIDO
Quando os escravos eram transferidos de lugar par outro eles agredia o seu senhor e muitas vezes chegavam até matar. Eles não queria sair do lugar de costume pois haviam formados família e também acostumados com as pessoas amigas, hábitos e culturas e acostumado com o trabalho.
Por este motivo muitos reagiram agredindo seus novos senhores. Quando isto ocorria geralmente o escravo fugia do cativeiro, quem perseguia o escravo era os capitães-do-mato que perseguiam até encontra e ao encontrar era castigado muitas vezes mutilado ou até morto por ter recebido muitas castigos violentos e torturas. Os castigos eram constantes, as revoltas diárias, os quilombos estavam se formando na mata, as carta de alforria praticamente sem favorecimento.
Com muita restrições os africanos escravizados conseguiam desenvolver sua cultura no Brasil. Escondido inicialmente realizavam seus rituais aos seus Deuses chamado (“SAMBA” QUE QUER DIZER ORAÇÃO NO IDIOMA BANTUS), praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta como a Capoeira.
AS MULHERES ESCRAVAS E A BUSCA DA LIBERDADE.
As mulheres africanas escravas trabalhavam principalmente de lavadeira de roupas de cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo as amas de leite. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade e na maioria das vezes eram vendidos para outros engenhos.
ESCRAVOS DESCASCANDO AIPIM E FABRICANDO FARINHA DE MANDIOCA
A COMUNIDADE E CULTURA AFRO BRASILEIRA SURGINDO A CONGADA
FAMÍLIA BRASILEIRA COM SUAS ESCRAVAS DOMESTICAS
AMA DE LEITE.
PE-DE-MOLEQUE
O amendoim é originário da América do Sul, onde existe há milhares de anos. Foi alimento dos Incas maias , astecas e de outros Índios da América do Sul.
O pé-de-moleque é um doce da culinária brasileira que surgiu por volta do século XVI com a chegada da cana-de-açúcar.
Porém doce idêntico utilizado na Europa utilizando outras nozes com mel.
Há uma versão que diz As cozinheiras das fazendas que eram assediadas pelas crianças da época que suplicavam por um pouco de doce enquanto as cozinheiras mexiam seus tachos no preparo da massa de melado com amendoim. Nestes momentos as cozinheiras diziam para as crianças assim: PEDE MOLEQUE. Ao passar de um tempo ficou conhecido o doce com pé-de-moleque.
A BAIANA TABULEIRO SURGIU NO SECULO XVII
Atividades de fabricavam doces. Açúcar era artigo de luxo. As guloseimas como a rapadura, a garapa e o melado e os doces ricos em ovos, eram reservados para datas especiais.
Todos os dias as senhoras faziam quitutes para serem vendidos nas ruas, pelas escravas. Desse modo, elas aprenderam a fazer os doces. Assim iniciou o doces brasileiros: pé-de-moleque, cocada, pamonha, compotas, frutas secas, canjica, mingau. Os doces conhecidos pelos portugueses sofriam modificações: no caso do arroz-doce, feito lá com gemas de ovo e aqui com leite de coco.
A FEIJOADA TRADICIALMENTE BRASILEIRA
ASSIM SURGIU O “REVIRADO” OU SEJA VIRADO.
Revirando o feijão com farinha de mandioca e assim engrossava o caldo de feijão para aumentar o alimento de muitos escravos nas fazendas. Foi uma forma encontrada pelos senhores dos engenhos pra garantir um pouco de alimento para todos seus escravos. Foi assim que surgiu o chamado virado.
O feijão é nativo das Américas e, desde muito antes da chegada dos Portugueses, já fazia sucesso entre os índios. Os portugueses reproduziram a receita usando o feijão preto acrescentando miúdos e pedaços de carne de porco, couve, farofa e arroz surgiu no fim do século XIX e logo ganhou a mesa de boa parte dos brasileiros, que era uma base importante da alimentação no Brasil durante o século XIX. Os escravos levaram a fama simbolizando a miscigenação. Foi com o hábito diário durante o século que acabou firmado pelos hotéis cariocas no século XIX, que tiveram uma demanda popular e acabaram fixando o prato no cardápio semanal. Acabando assim como prato histórico símbolo do período da escravidão a homenagem ao escravos.
CORTE DE CANA TRABALHO EFETUADO POR MULHERES E DE HOMENS
Escravos e escravas cortando cana. Ambos exerciam a tarefa, do trabalho canavial. Apesar que a maioria eram homens.
Esta é uma Moenda antiga um maquinário usado no processo de fabricação do açúcar. É uma espécie de triturador composto por rolos, que servia para esmagar a cana-de-açúcar a fim de se obter o caldo da cana.
O moenda podia funcionar através da força humana como dos escravos, por animais cavalo ou bois, e através de moinho de água.
Um pequeno alambique de cobre e uma moenda mecânica do século XIX.
Retratam a vida dos trabalhadores escravizados durante à produção de açúcar no Brasil.
O CICLO DO OURO A TENTATIVA DA COMPRA DA LIBERDADE.
No século XVIII com o ciclo do ouro, alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Mas as oportunidades eram poucas o preconceito da sociedade escravista acabavam fechando as portas para estas pessoas.
Além disto também a Inglaterra interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, foi quando proibiu o Trafico Negreiro através da Lei Bill Aberdeen no ano de 1845, que abordavam e aprisionavam os navios de países que fazíamos trafico.
No ano de 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro.
As Jazidas e ouro foram descobertas em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, onde foram divididas em forma de lavras , no século XVIII.
ESCRAVOS COM MAIS DE SESSENTA ANOS
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
VENTRE LIVRE
A Princesa Isabel, teve um grande envolvimento com a liberdade dos escravos em favor da Lei do Ventre Livre como senadora do Parlamento. Financiou quilombos e refúgios de escravos para a fim de libertá-los.
A lei veio para abrir as portas para a evolução do pensamento de liberdade aos escravos, já que em 1871 a Lei do Ventre Livre dava a libertação para as crianças nascidas de pais escravos.
Este ano esta completando 144 anos, a Lei do Ventre Livre foi um dos passos para a abolição da escravidão no Brasil. Porém, a medida era um tanto contraditória.
Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.
E somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.
A RELIGIOSIDADE AFRICANA SURGINDO A CAPOEIRA.
Escravos reunidos numa fazenda da província de Minas Gerais, em 1876. E Escravos dançando e festejando num cerimonial.
Izabel Pinheira, angolana, morreu, no arraial da Roça Grande, em 1741, possuindo sete escravos que ficaram alforriados e coartados no testamento deixado por ela. Gastava fortunas em vestidos e saias de tecidos finos, blusas, luvas, chapéus, sombrinhas e joias, muitas joias. Aos domingos, faziam um verdadeiro desfile ricamente enfeitada para chegar à Igreja e assistir às missas.
LEI DOS SESSENTA ANOS FOI NA VERDADE UM ABANDONO TOTAL AOS IDOSOS.
EXISTIU ESCRAVIDÃO BRANCA NO BRASIL.
No ano de 1824 já iniciou a imigração alemã veja nesta foto a presença um homem descalço com enxada no ombro e um menino aproximadamente 10 anos também branco ao lado da ultima mulher com bebe no colo, o menino aparece abaixo da enxada do homem.
CASTIGOS DE ESCRAVOS
Quando escravos fugiam do cativeiro, quem o perseguia eram os capitães-de-mato para recapturar e receber recompensa por eles.
Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia. Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação.
Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta como a Capoeira.
As mulheres também foram escravizadas; embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e amas de leite. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade e na maioria das vezes eram vendidos para outros engenhos.
EX- ESCRAVAS RICAS DO SECULO XVIII
BARBARA DE OLIVEIRA
Bárbara de Oliveira, natural da Bahia, que se mudara para Sabará, onde morreu em 1766. Ela possuía 22 escravos (mais mulheres que homens – um conjunto de grande porte, incomum até mesmo entre proprietários brancos). Também tinha muitas joias e roupas guardadas em canastras, como “uma saia de primavera de seda, uma de drogue-te preto e uma de seda passado de ouro”. Ela possuía, ainda, ouro lavrado e em pó e muitos créditos na praça que fazia inveja até as mulheres brancas. Como fazia parte da elite ela só gostava de andar no veículo chamado “cadeira de arruar” (Liteira) que um escravo de cada lado carregasse o trambolho em cima dos ombros.A VIDA DO POVO AFRICANO ESCRAVIZADO APÓS DA ABOLIÇÃO.
A lei deu a liberdade jurídica aos escravos, a realidade foi cruel com muitos deles. Sem moradia, condições econômicas e assistência do Estado. Muitos passaram por dificuldades após a liberdade. Muitos não conseguiam empregos e sofriam preconceito e discriminação racial. A grande maioria passou a viver em habitações de péssimas condições e a sobreviver
Com o fim da escravidão, a abolição não foi acompanhada com selo para integrar a população escravizada à sociedade brasileira. A discriminação racial e a exclusão econômica persistiram ao longo do século XX.
Os escravos também trabalharam nas minas de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII. Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas. A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.
Os povo escravizado também reagiam, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os Quilombos.
A FORMAÇÃO DE QUILOMBOS E SUA DESTRUIÇÃO.
Os escravos reagiram contra a escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugindo, formando nas florestas os quilombos.
As comunidades eram organizadas e formaram uma sociedade cooperativa bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através desta organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos.
No ano de 1695, morreu Zumbi dos Palmares. Foi líder mais conhecido Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, atual estado de Alagoas.
O Zumbi é o símbolo de resistência e força contra a escravidão. Os palmarinos fizeram com que a data da morte de Zumbi fosse escolhida pelo movimento negro brasileiro para representar o Dia da Consciência Negra. No 20 de novembro.
O mais famoso de todos os quilombos, era o de Palmares e ficava em Alagoas. Esse quilombo possuía aproximadamente 20 ou 30 mil habitantes. Dentre os seus líderes destacando - se o Zumbi. Durante o século XVII.
Normalmente os Quilombos eram construídos em lugares de difícil acesso. Eles viviam em absoluta liberdade, produziam seus alimentos, constituíam famílias, cultivavam suas crenças e culturas Foi o Domingos Jorge Velho, que organizou uma missão com homens preparados e fortemente armados para destruir o Quilombo dos Palmares que foi no ano de 1695. As comunidades eram bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, eles podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.
O Zumbi foi capturado um ano depois da destruição de Palmares e foi executado.
A destruição dos quilombos, portanto, passou era uma prioridade dos governos desde o século XVI. Diversas expedições foram organizadas a fim de capturar os negros fugidos . Entre os séculos XVII e XIX a cinco regiões do Grão-Pará onde se concentraram os quilombos , entre os Rios Gurupi e Turiaçu; na bacia do Rio Tocantins; entre os Rios Mojuim e Mocajuba; na bacia do Rio Trombetas e na chamada Guiana Brasileira.
Os Quilombos do Gurupi e Turiaçu é entre os Rios Gurupi e Turiaçu, situados na divisa com o atual Estado do Maranhão, havia um porto que servia ao comércio negreiro. A região era um importante núcleo intermediário de migração de escravos das províncias do Grão-Pará e do Maranhão. Os escravos desta região fugiram para as florestas próximas, principalmente no vale do Maracasumé, onde, em meados do século XIX, encontraram e tornaram conhecidas as minas de ouro de aluvião.
Ainda hoje se encontram comunidades quilombolas nessa região, como Camiranga e Bela Aurora, que já estão com suas terras tituladas.
Outra região de grande concentração de quilombos foram as bacias dos Rios Acará, Moju, Capim, Igarapé-Mirim e Tocantins, no nordeste paraense.
Neste local encontravam-se lavouras de cana-de-açúcar com grande concentração de mão-de-obra escrava.
A DATA FOI ESTABELECIDA PELA LEI 12.519/2011.
Por ser uma região muito próxima a Belém, a nucleação e a fuga organizada de escravos eram favorecidas. Foi nela que se localizou um dos maiores quilombos paraenses: o Caxiú. Na época da Cabanagem, os negros desse quilombo aderiram em massa ao movimento, liderados pelo líder negro Félix.
Uma terceira região de concentração de quilombos foi a dos Rios Mojuim e Mocajuba, onde hoje se localizam os municípios de São Caetano de Odivelas e de Curuçá. No caminho de Mocajuba a Belém havia vários quilombos menores que ajudavam a despistar os capitães-do-mato do caminho até o quilombo de Mocajuba.
A partir de 1680, a ideia de acabar com os quilombos recrudesceu.
OS GRANDES QUILOMBOS.
Os maiores Quilombos nesta região estavam situados nos altos dos Rios Trombetas, Erepecuru e Curuá, em trechos navegáveis, acima das cachoeiras. A escolha do lugar era estratégica. Tratava-se de áreas onde a captura era difícil, mas possibilitavam o plantio de alguns produtos para a subsistência e também o pequeno comércio realizado por meio de intermediários ou diretamente nas cidades da região.
Na região conhecida como Guiana Brasileira (atual Estado do Amapá) havia vários quilombos nas margens do rio Anauerapucu. Grande era o intercâmbio e a comunicação entre os negros do Brasil e da Guiana Francesa.
Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro.
Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. A situação se agravou a partir desta data , os filhos de escravos nascidos a partir daquela data estariam livres mas tiveram trabalha da mesma forma sem remuneração somente obtendo seu alimento.
E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.Em 1885, a Lei dos Sexagenários, que declarava libertos todos os escravos acima de 60 anos. Essa Lei foi na verdade sem valor nenhum os poucos que conseguiam chegar aos sessenta anos eram abandonados, pois a vida útil de um escravo adulto não passava de 10 anos.
No final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida.
No Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.
No dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea que declarava extinta a escravidão no Brasil Embora não existisse mais escravidão no Brasil, os escravos, agora livres, tinham um grande problema pela frente: foram postos em liberdade sem nenhuma garantia de emprego ou qualquer coisa que garantisse a sua sobrevivência.
Princesa Isabel foi a responsável por assinar a Lei Áurea no dia 13 de maio de 1888.
OFICIALIZAÇÃO E O FIM DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL.
Missa Campal no Rio de Janeiro, Com a presença da Princesa Isabel e cerca de vinte mil pessoas para celebrar a Lei Áurea, em 1888.
A escravidão foi uma cultura que ainda está impregnada na sociedade Brasileira. Foram 358 anos de escravidão e faz apenas 127 anos que ela foi extinta. Parece muito tempo, mas as mudanças culturais podem levar séculos. E o racismo é a marca muito cruel herdada pelos longos anos da escravidão. Após da escravidão de 1888, procura de empregos era muito e era disputada com os imigrantes alemães.
A cultura escravocrata era racista que não permitia empregar os ex- escravos e seus descendentes; por isto existia uma população negra desempregada Ainda tinha dificuldade de compra terras devido à Lei de Terras de 1850.
Com a diversidade étnica, a cada dia que passa comprovamos a presença em vários setores: na culinária a Feijoada, o vatapá, o acarajé. Na religião temos o Candomblé originalmente da África; na música temos o samba, e o vestuário o colorido
A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. O maior motivo foi que a Inglaterra queria o fim da escravidão. Estava interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo.
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www.educacao.uol.com.br/bantos-quatrocentos-grupos-etnicos-falam-lingu
"Fabricavam um tipo de pólvora usando uma cana chamada djeredjere e uma espécie de casca chamada uunga, que se formava sobre rochas"
ResponderExcluirQual o nome dessa pólvora?
Não encontro nenhuma referencia além deste texto.
Reis, princesas, generais, atronomos, médicos,grandes sacerdotes, engenheiros, grandes comerciantes...todos escravisados e forçados a sujeição absoluta.
ResponderExcluirE a ideia de que pessoas selvegens e ignorantes eram escravisadas, ou indigenas africanos...muitas vezes o africanos escravisado recem chegados eram muito mais cultos que seus novos donos.
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